Quem sou eu

Minha foto
Educadora, professora e crítica literária graduada em Letras com habilitação em Língua francesa, Mestra em Teoria Literária e doutoranda em Teoria Literária pela Universidade Federal do Pará, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos literários, leitura, história, cultura e tradução intersemiótica. Integrante do grupo de pesquisa Transculturação e Tradução em Narrativas na América Latina, vinculado a Universidade Federal do Pará e ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Professora nos cursos de Letras, Direito e Ciências Biológicas na Universidade Federal do Amapá, e por fim, membro da Soka Gakkai Internacional (Sociedade para a criação de valores).

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sobre os poemas de Diego Nobre

 
A poesia de Diego Nobre não é desconcertante, mas fluida. Nos poemas apresentados em seu blog , pode-se verificar caracteres importantes relacionados a identidade fecunda que está tão presente naquilo que alguns autores chamam de pós-modernismo. Cada vez mais, os autores recentes mesclam informações que estão no limiar do sentido de todas as esferas que compõem a vida cotidiana e caótica dos que tiveram que se render ao capitalismo, que em minha opinião, nada tem de selvagem. Portanto, há de se pensar, aqueles que inocentemente crêem na subtração dos livros e, pior, no desaparecimento da literatura, que este tipo de tessitura elevado por Nobre tem valor simbólico e singular. A verdade bem distinta é que Diego está no lugar daqueles que se dedicam não a ver, mas sim, enxergar o que está por trás de todo o desenvolvimento humano social. É um observador de espaço e vidas, e essa característica bem se volta ao sujeito quando em sua obra esta volta o olhar de “outro”  para si mesmo.  Conforme os indicativos dados por Homi  Bhabha (1998), em leitura sobre o “O local da cultura”, a existência humana atual está intimamente ligada a uma sensação de sobrevivência, de se viver nas fronteiras entre o presente e o passado. Logo é de bom grado verificar nos poemas a sensação da ausência (ver “Só” e “Teu vazio”) ampliada ao espaço do corpo d texto. Não há somente a ausência, mas também a proliferação das relações individualistas, a busca pelo outro que não é o da ciência, do desconhecido, da escuta. Nos autores contemporâneos, o trânsito de elementos reais e ficcionais ocorre na poesia não apenas pelo que está simplesmente posto, mas também pela ausência do óbvio massificado.  Que venham buscas de Nobre.


 Para ler os poemas:
http://diego-nobre.blogspot.com/2010_12_01_archive.html

Novo acordo ortográfico

Para maiores esclarecimentos, consulte o site que disponibiliza até uma tabela de consulta para donwload
.http://busca.globo.com/Busca/g1/?query=o+que+muda+com+o+novo+acordo+ortogr%C3%A1fico&ordenacao=&offset=1&xargs=&formato=&requisitor=g1&aba=todos&filtro=&on=false&formatos=&filtroData=&dataA=&dataB=